A ofensiva mira um sofisticado esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel envolvendo servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e empresas contratadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF x4n59
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou nesta quinta-feira (12/6) a fase ostensiva da Operação Coringa, uma das maiores investigações recentes conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no estado do Piauí. Entre os alvos estão pessoas físicas, empresas privadas, a sede da própria Novacap e um supermercado ligado à família do principal investigado, Francisco José da Costa, conhecido como “Chiquinho”, ex-diretor financeiro da companhia.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou nesta quinta-feira (12/6) a fase ostensiva da Operação Coringa, uma das maiores investigações recentes conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no estado do Piauí. Entre os alvos estão pessoas físicas, empresas privadas, a sede da própria Novacap e um supermercado ligado à família do principal investigado, Francisco José da Costa, conhecido como “Chiquinho”, ex-diretor financeiro da companhia.
O Ministério Público ainda identificou indícios da existência de um cartel. Empresas que se apresentavam como concorrentes em processos licitatórios atuavam de maneira coordenada para manipular resultados, revezando contratos e mantendo o pagamento de propinas.
Essas empresas receberam juntas R$ 316 milhões em contratos públicos em dois anos, sendo R$ 112 milhões liberados diretamente com a atuação de Francisco José. Estima-se que ele tenha lucrado ao menos R$ 2,2 milhões em propinas.
As irmãs do ex-diretor, Emilene Ferreira da Costa e Maria Emília Neta do Nascimento, movimentaram juntas ao menos R$ 935 mil oriundos de recursos ilícitos. Também estão entre os investigados os servidores Renato Sousa Santanna, Eliane Bonifácio de Moraes Soares, Sosthenes Oliveira da Paz e Aurélio Rodrigues de Castro.
Além dos mandados de busca, a Justiça determinou o afastamento de Chiquinho do serviço público, o bloqueio de bens móveis e imóveis dos investigados, o congelamento de cerca de R$ 1 milhão em contas bancárias e o sequestro de uma aeronave e uma embarcação.