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Estação seca provoca aumento nos casos de infecções respiratórias entre crianças 1xn1z

Somente no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), os atendimentos por Vírus Sincicial Respiratório (VSR) aumentaram 37,5% no comparativo entre os primeiros meses de 2024 e o mesmo período de 2025; unidade orienta sobre cuidados preventivos 4h2356

Infecções respiratórias: bebês com menos de três meses, prematuros, crianças com comorbidades ou que apresentem sinais de piora devem ser levadas imediatamente para avaliação médica

Com a chegada do outono e das temperaturas mais amenas, há um aumento na circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas. Somente no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), os atendimentos por VSR cresceram 37,5% no comparativo entre janeiro e abril de 2024 e o mesmo período de 2025 — saltando de 16 para 22 casos.

A unidade do Governo de Goiás, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), tem atuado no diagnóstico e tratamento desses casos, também orientando familiares sobre as medidas de prevenção contra essas doenças. Em Goiás, a sazonalidade do vírus vai de março a julho, com picos em abril e maio. No entanto, em 2025, os primeiros casos foram registrados já em fevereiro, o que acendeu um sinal de alerta para pais e responsáveis.

No cenário estadual, os registros da Secretaria da Saúde (SES) contabilizam os casos que evoluíram para internação e/ou óbito. Em 2024, até a 19ª semana epidemiológica, foram notificados 726 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo VSR, com 13 mortes. Já em 2025, no mesmo período, foram 1.009 notificações e 16 mortes. Os números incluem casos de detecção do VSR juntamente com outros vírus respiratórios.

Cerca de 82% das ocorrências foram em crianças com menos de dois anos. “Praticamente todas as crianças têm contato com o vírus até os dois anos de idade, mas os quadros mais graves são observados em menores de um ano, principalmente prematuros ou com condições como cardiopatias e doenças pulmonares crônicas”, explica o infectologista pediátrico do HDT, Fernando Oliveira Mateus.

Os sintomas podem variar desde sinais leves, como coriza, espirros e tosse, até quadros moderados ou graves. “Nos casos mais severos, não se trata apenas de um resfriado: há risco de falta de ar, aumento da frequência respiratória, queda da saturação de oxigênio e até desidratação”, ressalta o médico. O diagnóstico é clínico e o tratamento é sintomático — mantendo o paciente bem hidratado e alimentado, e, nos casos mais graves, oferecendo e com oxigênio e fisioterapia respiratória em ambiente hospitalar.

Prevenção

A orientação é que bebês com menos de três meses, prematuros, crianças com comorbidades ou que apresentem sinais de piora — como recusa alimentar, dificuldade para respirar ou letargia — sejam levados imediatamente para avaliação médica. Segundo o infectologista, a prevenção continua sendo a melhor aliada. Lavar bem as mãos, evitar aglomerações e manter a criança em casa quando estiver doente são medidas fundamentais.

Para lactentes com fatores de risco, o sistema público oferece profilaxia com anticorpos monoclonais durante o período de maior circulação do vírus. Já na rede privada, além da profilaxia para os bebês, recomenda-se a vacinação contra o VSR para gestantes entre 32 e 36 semanas de gravidez, independentemente da época do ano.

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