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CALOTE ; Revendedora de Super carros é acusada de dar calote em clientes em Goiânia 2dw8

A investigação aponta que o calote dado nas vítimas somam mais de 3 milhões  5q6h5d

A polícia civil investiga uma revendedora de carros de luxo de Goiânia acusada de calotes que somam mais de R$ 3 milhões. As denúncias contra a empresa, localizada no setor Jardim América, em Goiânia, são relacionadas a compras, vendas e consignação de veículos de alto valor. Ao menos 10 clientes que fecharam negócio com a loja relatam prejuízos vultosos, que vão de cheques sem fundo, contratos descumpridos e até a transferência irregular de automóveis sem o pagamento completo aos proprietários. O caso é investigado pela Polícia Civil.

No centro das denúncias está o nome do ex-sócio Vinicius Luiz Assis de Freitas, acusado por vítimas e também por seus ex-parceiros empresariais de comandar sozinho os negócios suspeitos. Os atuais proprietários da empresa, denominada Imports Carros de Luxo, são Edmar de Camargo Gomes e Alexandre Arantes Bisinotto, os quais negam qualquer participação em todos os casos.

Os proprietários remanescentes, Edmar e Alexandre, reforçam ainda que Vinicius foi afastado formalmente da empresa em fevereiro deste ano, após a descoberta do envolvimento dele com irregularidades narradas. Vinicius destacou que se manifestaria apenas nos autos dos inquéritos policiais. “Por orientação jurídica, vou me manifestar e apresentar todos os esclarecimentos com documentos nos autos dos inquéritos policiais e processos judiciais”, pontuou.

Polícia Civil de Goiás apura os casos. As denúncias apontam para possíveis crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.

Calotes em negociações de carros de luxo

Um empresário, que prefere não ter sua identidade revelada, afirma que entregou uma caminhonete RAM Classic Laramie à loja para ser vendida. A negociação foi fechada por R$ 250 mil, com promessa de pagamento em duas parcelas. No entanto, apenas R$ 25 mil foram quitados, segundo ele. O veículo, por outro lado, foi transferido para o nome de Edmar, um dos sócios da loja, e posteriormente reado a terceiros.

“Me senti enganado. Jogaram a culpa em um sócio que teria saído, mas o carro foi transferido para a própria empresa. Tenho documentos que comprovam”, afirma o cliente, que registrou boletim de ocorrência e aguarda a conclusão das investigações.

Outro caso é o de uma empresária, que negociou a venda de um veículo com Edmar em 2022 e recebeu cheques sem fundo como parte do pagamento. “Ganhei na Justiça, mas não consegui receber. Ele sempre me enrolava. Já fiz boletim por estelionato e sigo aguardando que a Justiça seja feita”, contou.

Outro cliente também deixou seu carro em consignação na loja e relata que recebeu R$ 300 mil, mas ficou com R$ 250 mil em aberto. Ele também venceu na Justiça, que determinou o bloqueio de contas e bens da empresa — sem sucesso. “Não há nada no nome deles. É como se tivessem esvaziado o patrimônio. Estamos diante de um esquema estruturado”, afirma.

Além deles, outras sete pessoas também se dizem vítimas. Há, entre eles, até um deputado federal, que conseguiu contornar toda a situação. A reportagem teve o a uma lista com nomes e valores que variam entre R$ 45 mil e R$ 1,3 milhão. No total, o prejuízo relatado por dez empresários ultraa R$ 3 milhões. Os próprios empresários avaliam, que o número pode subir à medida que a repercussão do assunto for avançando.

Versão dos sócios

Os sócios remanescentes da concessionária negam terem agido de má-fé e destacam esforços em resolver as situações. Eles reforçam que também são vítimas e alegam que Vinicius Luiz atuava de forma independente, dentro de um “sistema condominial”, em que cada sócio fazia seus próprios negócios usando o espaço da loja. “Tanto somos inocentes que a operação da loja continua funcionando perfeitamente. Se você for lá hoje, e comprar um veículo com a gente, vai receber ele normalmente”, destaca Alexandre.

O que acontece, de acordo com o empresário, foi uma movimentação direta de Vinicius. “Ele comprava veículos em nome dele, com confissão de dívida em pessoa física. Pegava os carros, vendia por fora. Às vezes nem ava pelo sistema da loja. Quando percebemos que algo estava errado, tentamos conversar. Ele sempre prometia resolver”, disse Alexandre.

A dupla afirma que rompeu com Vinicius em fevereiro deste ano, e que ele chegou a falsificar s e usar a estrutura da loja para aplicar golpes. “Tentou vender carro com documento falso, assinou por mim em contrato com firma reconhecida. Quando descobrimos, avisamos que, se ele voltasse, chamaríamos a polícia”, afirma Edmar.

Apesar da defesa, parte das negociações, incluindo a venda da caminhonete do cliente de Rio Verde, envolvia a própria empresa no contrato, e cheques emitidos por Edmar, em nome da loja, aparecem em ações judiciais. Questionados, os sócios dizem que estão cooperando com as investigações e tentam reverter os danos. Também afirmam que a maioria dos casos já está pacificada na Justiça.

Deputado federal virou vítima

Eles revelam, inclusive, que já haviam acionado as autoridades policiais, muito antes do caso ganhar repercussão midiática. “A gente fez uma queixa-crime, antes de tudo acontecer, antes de todo mundo ir para a delegacia, a gente foi antes. Nós temos sete representações criminais na DEIC, que nós fizemos contra o Vinicius, inclusive, anteriores ao primeiro registro dos clientes”, pontua. A primeira notícia crime que o Mais Goiás teve o datava 11 de março de 2025.

“No caso do deputado federal, o Vinicius fraudou minha ”, destacou Edmar. “E ele [Vinicius] ainda pediu para que eu apenas confirmasse que fui eu quem assinei”, salientou reforçando que este caso que ocorreu em fevereiro deste ano, foi um dos estopins para que Vinicius fosse expulso da sociedade. De acordo com Edmar e Alexandre, o ex-sócio na sequência desapareceu e nunca mais houve contato.

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